O primeiro concurso de poesia que organizamos em 2008, aqui na Escola Zacaria, nos surpreendeu devido ao grande número de alunos e alunas que se inscreveram, entregando suas poesias e rompendo com a dificuldade que sentiam ao mostrar as coisas que produziam.
Este ano, antes de começarmos a organizar o concurso, alguns alunos e alunas nos procuravam para perguntar se haveria outro concurso e quando as inscrições começariam. Essa foi uma questão importante e, praticamente um chamado para que percebêssemos que o concurso de poesia ganhasse força e viesse a se constituir parte do calendário das atividades autorais da escola.
A realização do concurso tem provocado, no dia-a-dia da escola, um interessante movimento de leitura, troca de idéias, conhecimento e escolha de autores. Tudo isso, tem contribuído para o envolvimento dos alunos, não apenas nas atividades da sala de leitura, mas também em relação aos eventos e projetos que acontecem ao longo do ano.
A escolha dos componentes da comissão julgadora tem privilegiado autores de livros diversos, poetas e amantes da poesia, que tenham alguma relação com a escola e, que reconheçam a importância da autoria como ponto de partida para a valorização da expressão dos alunos e de como estes podem se sentir capazes de escrever e compartilhar seus escritos, suas criações e suas idéias.
Poetizando no Zaca
EMEF Mauro faccio Gonçalves – Zacaria - Rua Raquel Alves Moreira – 823 – Jardim Guarujá - CEP 05821-130 – São Paulo – SP - e-mail emefzacaria@prefeitura.sp.gov.br - telefone – 5514 3131
terça-feira, 22 de setembro de 2009
Comissão Julgadora
A comissão julgadora ficou assim composta:
Edson Gabriel Garcia – Ex-diretor de Escola e Escritor;
Daniel Carlos Knoll – Professor Orientador de Sala de Leitura de Escola Pública;
Luzia Batista – Professora de Inglês da Rede Pública
Maria Lucia Fabrini de Almeida – Professora Universitária de Literatura Brasileira e escritora
Tony Wendell Paulino da Fonseca – Médico, escritor, membro da Sociedade Brasileira de Médicos Escritores.
Edson Gabriel Garcia – Ex-diretor de Escola e Escritor;
Daniel Carlos Knoll – Professor Orientador de Sala de Leitura de Escola Pública;
Luzia Batista – Professora de Inglês da Rede Pública
Maria Lucia Fabrini de Almeida – Professora Universitária de Literatura Brasileira e escritora
Tony Wendell Paulino da Fonseca – Médico, escritor, membro da Sociedade Brasileira de Médicos Escritores.
Idealizadora do Projeto
Nesta especial do 2° Concurso de Poesia, estão transcritas as trinta e cinco poesias selecionadas de um total de noventa inscritas.
Queremos agradecer aos alunos e alunas da Escola Zacaria que, com seu apoio e entusiasmo, proporcionaram a realização deste concurso de 2009.
Professora Socorro Lacerda de Lacerda
Queremos agradecer aos alunos e alunas da Escola Zacaria que, com seu apoio e entusiasmo, proporcionaram a realização deste concurso de 2009.
Professora Socorro Lacerda de Lacerda
Noite triste,
Noite obscura
Onde almas amarguradas
Sofrem e padecem
Misturando-se a multidão.
Almas amaldiçoadas,
Por quais pessoas bobas
Estão alucinadas?
Uma simples ilusão de
Rostos emoldurados e
De uma beleza que
Existe, aos poucos poluindo
A mente de todos...
Pobres almas destroçadas.
Ysla Nathielly Mendoça de Oliveira – 8ª B
Noite obscura
Onde almas amarguradas
Sofrem e padecem
Misturando-se a multidão.
Almas amaldiçoadas,
Por quais pessoas bobas
Estão alucinadas?
Uma simples ilusão de
Rostos emoldurados e
De uma beleza que
Existe, aos poucos poluindo
A mente de todos...
Pobres almas destroçadas.
Ysla Nathielly Mendoça de Oliveira – 8ª B
Saudades
Já vivi momentos felizes com você
Já chorei muito por você
Já tive emoções com você
Mas, infelizmente você se foi
A saudade é grande
Não consigo te esquecer
Hoje vivo na saudade
Mas sei que onde você está
Está mandando força para eu
Prosseguir.
Maria Inês Maurício de Souza – 7ª C
Já chorei muito por você
Já tive emoções com você
Mas, infelizmente você se foi
A saudade é grande
Não consigo te esquecer
Hoje vivo na saudade
Mas sei que onde você está
Está mandando força para eu
Prosseguir.
Maria Inês Maurício de Souza – 7ª C
Muitas vidas
Há dentro de mim a mulher esposa,
Mãe, amiga, apaixonada
que também é muito amada
Há dentro de mim a mulher dona de casa
Que lava, passa, cozinha, arruma a casa
E ainda acha tempo pra fazer graça
Há dentro de mim a mulher que
acorda cinco e meia da manhã
Com um sorriso no rosto,
Pois, precisa receber as crianças
Que acabam de chegar,
porque as mães precisam trabalhar
E assim, esta mulher passa o dia inteiro
Ouvindo, falando, ensinando,
E, às vezes dando bronca
Mas, muito mais acarinhando.
A tarefa é grande, mais ela é guerreira
E tem forças para lutar
E ainda acha tempo para estudar
Há dentro de mim a mulher religiosa que
Vai a missa todos os domingos, tem fé
E respeita todas as crenças
Há dentro de mim a mulher
Vaidosa, sonhadora
Que gosta de passear, de ler,
de olhar vitrines, ir ao teatro,
ao cinema, muito bem vestida
com vestidos longos, salto e cabeça erguida
Há dentro de mim a mulher que às vezes
Chora, fica triste pensativa
que perde a paciência
Que tem raiva das coisas erradas,
que reclama e fica chateada
Há dentro de mim a mulher paciente
Amiga sem falsidade que gosta
de ouvir as pessoas
Dar conselhos, acolhedora, humana
Que gosta de partilhar, dividir
e de dar muito mais do que receber
Há dentro de mim a mulher psicóloga,
que ouve mais do que fala
Pois o tempo é curto,
Mas, estas poucas palavras que fala
vão direto na alma
E transforma essas pessoas
para essa mulher é isso que importa
Valdilene dos Santos Carmo – 5ª D
Mãe, amiga, apaixonada
que também é muito amada
Há dentro de mim a mulher dona de casa
Que lava, passa, cozinha, arruma a casa
E ainda acha tempo pra fazer graça
Há dentro de mim a mulher que
acorda cinco e meia da manhã
Com um sorriso no rosto,
Pois, precisa receber as crianças
Que acabam de chegar,
porque as mães precisam trabalhar
E assim, esta mulher passa o dia inteiro
Ouvindo, falando, ensinando,
E, às vezes dando bronca
Mas, muito mais acarinhando.
A tarefa é grande, mais ela é guerreira
E tem forças para lutar
E ainda acha tempo para estudar
Há dentro de mim a mulher religiosa que
Vai a missa todos os domingos, tem fé
E respeita todas as crenças
Há dentro de mim a mulher
Vaidosa, sonhadora
Que gosta de passear, de ler,
de olhar vitrines, ir ao teatro,
ao cinema, muito bem vestida
com vestidos longos, salto e cabeça erguida
Há dentro de mim a mulher que às vezes
Chora, fica triste pensativa
que perde a paciência
Que tem raiva das coisas erradas,
que reclama e fica chateada
Há dentro de mim a mulher paciente
Amiga sem falsidade que gosta
de ouvir as pessoas
Dar conselhos, acolhedora, humana
Que gosta de partilhar, dividir
e de dar muito mais do que receber
Há dentro de mim a mulher psicóloga,
que ouve mais do que fala
Pois o tempo é curto,
Mas, estas poucas palavras que fala
vão direto na alma
E transforma essas pessoas
para essa mulher é isso que importa
Valdilene dos Santos Carmo – 5ª D
Vidas
Vive dentro de mim
Um pai dedicado
Um pai que trabalha
Uma pessoa feliz
Vive dentro de mim
Um homem apaixonado
Pelas filhas, pela esposa
E pela vida
Vive dentro de mim
Uma pessoa dada, alegre
Extrovertida, às vezes
Bravo, estúpido, também
Aborrecido, mas assim
É a vida.
Antonio de oliveira silva – 5ª D
Um pai dedicado
Um pai que trabalha
Uma pessoa feliz
Vive dentro de mim
Um homem apaixonado
Pelas filhas, pela esposa
E pela vida
Vive dentro de mim
Uma pessoa dada, alegre
Extrovertida, às vezes
Bravo, estúpido, também
Aborrecido, mas assim
É a vida.
Antonio de oliveira silva – 5ª D
Tristeza
Tortura, ódio
Na noite fria
Muitas pessoas choram
Por falta de alegria.
Muitos morrem pela dor
Que bate no coração
A tristeza não é boa
Te deixa na solidão.
César Nunes de Oliveira – 8ª B
Na noite fria
Muitas pessoas choram
Por falta de alegria.
Muitos morrem pela dor
Que bate no coração
A tristeza não é boa
Te deixa na solidão.
César Nunes de Oliveira – 8ª B
segunda-feira, 21 de setembro de 2009
Sou assim
Para fazer um poema
Eu me concentro
Quando ficar velho
Me aposento
Muitas vezes eu fico
Transtornado
Outras vezes me chamam
De mal educado
Muitas pessoas
Eu deixo estressado
Outras falam
Que eu sou odiado
Mas, no fundo, no fundo
Faço meu dever
É assim que vocês
Tem que me querer
Henrique A. O. Farias – 8ª D
Eu me concentro
Quando ficar velho
Me aposento
Muitas vezes eu fico
Transtornado
Outras vezes me chamam
De mal educado
Muitas pessoas
Eu deixo estressado
Outras falam
Que eu sou odiado
Mas, no fundo, no fundo
Faço meu dever
É assim que vocês
Tem que me querer
Henrique A. O. Farias – 8ª D
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